quarta-feira, 2 de setembro de 2009

PRÍNCIPE DE ASTURIAS.- (I/II)

Aproveitando uma viagem no final de Agosto a Cadiz, visitámos a base de Rota em onde se encontra o portaviones Príncipe de Astúrias. Desde estas páginas queremos agradecer ao Cap. de Navio J.A. Caravaca pela detalhada visita e interessantes explicações que nos ofereceu durante a mesma. En dois entregas tentaremos resumir a visita realizada por nosso blog ao portaviones espanhol.
O P. de Astúrias nasce de um anteprojecto americano anterior a 1977, que foi totalmente rediseñado pelos técnicos espanhóis. A construção efectuou-se em Ferrol e seu botadura realizou-se em 1982. O portaaeronaves tailandês HTMS Chakri Naruebet foi construído nos mesmos astilleros, baseando-se no desenho do Príncipe de Asturias.
O grupo aéreo embarcado suporta até 29 aeronaves, doze AV-8 Harrier II e AV-8B Harrier II Plus, bem como doze helicópteros, usualmente uma combinação de modelos Sikorsky e Agusta. A coberta de voo, descentrada, é de 175,3 m, incluindo uma rampa (ski-jump) de 12º e 46,5 m de longitude que consegue um maior arranque em menor distância. A velocidade média máxima do navio é de 27 nodos, e a autonomia é de 6.500 milhas náuticas a uma velocidade de cruzeiro de 20 nodos.
(©) Copyrights: Fuentes, Foto de popa del P.A. en navegación y Harrier despegando: Armada Española.
Foto de proa del P.A. en navegación: Wikipedia.
Resto fotos: Antonio Sáez, Tenerife.

3 comentários:

João Abreu disse...

Belas fotos do "REI" da Marinha de Espanha, a maior unidade militar da mesma, para além de ser o porta-aviões que mais visita o Funchal, deve ter sido mesmo um privilégio ao visitar esse grandioso navio com estrutura característica do seu género(pista de descolagem em rampa) o que vai sendo raro de se ver actualmente em porta aviões neste caso como uma inclinação tão grande! De referir também o calado do mesmo, que em comparação com outros porta-aviões pode ser considerado estreito, característica que descreve bem o Principe de Astúrias.

Continuações de bom trabalho no blogue!
João.

amg disse...

Uma pena não ter visitado os LPD´s (por quem tanto chora a nossa Marinha), visíveis numa das fotos... Navios também muito versáteis e interessantes na sua concepção

antonio sáez disse...

La visita duró casi tres horas (incluyendo talleres de mantenimiento), procuraré subir alguana foto relacionada. Ahora la atención de la Armada está puesta en el nuevo Juan Carlos I, próximo a estar operativo. Saludos.